Ana gosta de ler livros. Ela tem uma estante cheia de histórias. Todo dia, escolhe um livro novo. Senta na poltrona e começa a leitura. Ler é o seu passatempo favorito. No fim da tarde, Ana costuma caminhar até a biblioteca do bairro. Lá, ela encontra novos títulos e conversa com outros leitores. A bibliotecária sempre recomenda bons livros. Ana volta para casa feliz com suas novas escolhas. Como o tempo estava agradável, ela decidiu caminhar sem pressa pelas ruas tranquilas. Durante o trajeto, observava as vitrines das lojas, as árvores balançando suavemente e o céu que começava a ganhar tons alaranjados. Era um momento simples, mas cheio de beleza. Mesmo com a rotina corrida da semana, Ana fazia questão de reservar alguns minutos para si mesma, acreditando que a leitura diária era uma forma de viajar sem sair do lugar. Entre uma página e outra, ela se permitia sonhar, refletir e imaginar possibilidades que muitas vezes escapavam da realidade. Em meio às páginas amareladas e ao silêncio cúmplice da noite, Ana encontrava refúgio nas palavras cuidadosamente escritas por autores distantes, mas estranhamente íntimos. Havia algo de mágico naquela troca invisível entre o leitor e a história, como se cada parágrafo lido revelasse, sutilmente, um pedaço escondido de si mesma.