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É melhor que nada faça sentido mesmo.
created May 9th, 00:43 by MantaProtocol
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Vamos ser honestos por um instante.
Acordamos todos os dias em um planeta que gira a mais de mil e seiscentos quilômetros por hora, flutuando no vácuo do universo, dentro de um sistema solar que, por sua vez, orbita um buraco negro invisível. E mesmo assim, a nossa maior angústia hoje de manhã foi que o café esfriou.
Você já parou para pensar nisso?
Existe algo fundamentalmente estranho em ser humano. A gente nasce, cresce, aprende a perguntar “por quê”, e passa o resto da vida tentando responder essa pergunta. Por que estamos aqui? Qual é o propósito? Existe algum plano? Alguma recompensa? Ou estamos apenas improvisando em um palco cósmico onde ninguém nos entregou o roteiro?
A verdade é que a vida não vem com sentido embutido. Nenhum manual, nenhum mapa. Apenas nós, nossos pensamentos e esse mundo caótico e fascinante.
O filósofo Albert Camus chamou isso de o absurdo. É o conflito entre o nosso desejo de entender tudo e o silêncio frio do universo. Um grito sem resposta.
Mas aqui está o que me fascina. É justamente nesse vazio, nessa ausência de sentido pré-definido, que se abre a maior chance de todas: a oportunidade de criar o seu próprio significado.
Desde pequenos, ouvimos que a felicidade é um destino. Um ponto de chegada. A casa perfeita, o emprego estável, o relacionamento dos sonhos, o carro, as viagens, a agenda cheia de compromissos que provam que você está indo bem. Mas e se a felicidade não estiver nesse futuro idealizado? E se ela estiver apenas no ato de estar presente, no agora, mesmo que tudo ao redor pareça instável?
Se a vida não tem um significado automático, então ela pode ter o que você quiser. Isso não é desespero. Isso é liberdade. É como pegar um papel em branco e perceber que você não precisa seguir o desenho de ninguém.
Não existem regras definitivas. Não existem promessas garantidas. Mas também não existem limites fixos. Você pode ser o artista da sua própria existência. E pode mudar o quadro quantas vezes quiser.
Isso muda tudo.
A liberdade existencial pode parecer pesada no começo. Afinal, não ter respostas prontas é desconfortável. Mas também é uma forma de alívio. Porque se nada está escrito, tudo pode ser escrito. Inclusive por você.
A felicidade talvez não seja um lugar. Talvez seja a sensação de movimento, mesmo sem saber o destino. Talvez ela esteja em perceber que, apesar do caos, você ainda consegue rir. Ou amar. Ou sentir o vento no rosto sem tentar explicar por que aquilo importa.
Talvez a felicidade seja isso. O momento em que você aceita que a vida não precisa fazer sentido o tempo todo. E, mesmo assim, você segue em frente. Escolhe, constrói, tenta. Não porque tudo está claro, mas porque estar vivo, por si só, já é uma experiência única demais para ser desperdiçada.
Então, da próxima vez que você se perguntar "qual é o sentido de tudo isso", tente inverter a pergunta.
Qual é o sentido que você quer dar a tudo isso?
A resposta, ou a busca por ela, pode ser exatamente o que te liberta.
Acordamos todos os dias em um planeta que gira a mais de mil e seiscentos quilômetros por hora, flutuando no vácuo do universo, dentro de um sistema solar que, por sua vez, orbita um buraco negro invisível. E mesmo assim, a nossa maior angústia hoje de manhã foi que o café esfriou.
Você já parou para pensar nisso?
Existe algo fundamentalmente estranho em ser humano. A gente nasce, cresce, aprende a perguntar “por quê”, e passa o resto da vida tentando responder essa pergunta. Por que estamos aqui? Qual é o propósito? Existe algum plano? Alguma recompensa? Ou estamos apenas improvisando em um palco cósmico onde ninguém nos entregou o roteiro?
A verdade é que a vida não vem com sentido embutido. Nenhum manual, nenhum mapa. Apenas nós, nossos pensamentos e esse mundo caótico e fascinante.
O filósofo Albert Camus chamou isso de o absurdo. É o conflito entre o nosso desejo de entender tudo e o silêncio frio do universo. Um grito sem resposta.
Mas aqui está o que me fascina. É justamente nesse vazio, nessa ausência de sentido pré-definido, que se abre a maior chance de todas: a oportunidade de criar o seu próprio significado.
Desde pequenos, ouvimos que a felicidade é um destino. Um ponto de chegada. A casa perfeita, o emprego estável, o relacionamento dos sonhos, o carro, as viagens, a agenda cheia de compromissos que provam que você está indo bem. Mas e se a felicidade não estiver nesse futuro idealizado? E se ela estiver apenas no ato de estar presente, no agora, mesmo que tudo ao redor pareça instável?
Se a vida não tem um significado automático, então ela pode ter o que você quiser. Isso não é desespero. Isso é liberdade. É como pegar um papel em branco e perceber que você não precisa seguir o desenho de ninguém.
Não existem regras definitivas. Não existem promessas garantidas. Mas também não existem limites fixos. Você pode ser o artista da sua própria existência. E pode mudar o quadro quantas vezes quiser.
Isso muda tudo.
A liberdade existencial pode parecer pesada no começo. Afinal, não ter respostas prontas é desconfortável. Mas também é uma forma de alívio. Porque se nada está escrito, tudo pode ser escrito. Inclusive por você.
A felicidade talvez não seja um lugar. Talvez seja a sensação de movimento, mesmo sem saber o destino. Talvez ela esteja em perceber que, apesar do caos, você ainda consegue rir. Ou amar. Ou sentir o vento no rosto sem tentar explicar por que aquilo importa.
Talvez a felicidade seja isso. O momento em que você aceita que a vida não precisa fazer sentido o tempo todo. E, mesmo assim, você segue em frente. Escolhe, constrói, tenta. Não porque tudo está claro, mas porque estar vivo, por si só, já é uma experiência única demais para ser desperdiçada.
Então, da próxima vez que você se perguntar "qual é o sentido de tudo isso", tente inverter a pergunta.
Qual é o sentido que você quer dar a tudo isso?
A resposta, ou a busca por ela, pode ser exatamente o que te liberta.
